Projeto
Projeto de site pedagógico de auto aprendizagem
DISCIPLINA: Tecnicismo, educação crítica ou arte/educação intermidiática? E O papel das tecnologias digitais, seus inputs e outputs no ensino atual das Artes Intermidiáticas
DISCENTE: Alexsandra C. Silva
INTRODUÇÃO
O presente site é fruto de um estudo. Nele deixarei disponível algumas de minhas ações pedagógicas, entre elas, charges, fotografias, vídeos e atividades escritas. Trarei ainda textos de circulação social (jornais, artigos de opinião, editoriais entre outros), escritos por diferentes autores. Todas estas ações vão de encontro com o eixo estudado 'Os Contratempos da Industrialização Cibercultural' e com o tema do site 'Arte/Educação para a formação de sujeitos críticos e autônomos'. Dessa forma, buscou-se desenvolver e auxiliar um trabalho para os diferentes leitores, especialmente os professores, para assim, contribuir em a sua prática e na formação de sujeitos críticos e autônomos. A participação no curso de especialização em Arte/Educação Intermidiática Digital pela Universidade Federal de Goiás me possibilitou muitas aprendizagens. Entre elas, leituras, pesquisas e muitos trabalhos pedagógicos realizados. Alguns trabalhos compartilho aqui, com o intuito de promover outras possibilidades aos leitores, aos professores e aos alunos para o dia a dia em sala de aula. Através de vídeos e imagens do cotidiano, incorporando problemas sociais, de modo que, a comunicação seja facilitada. Desse modo, o site busca ainda levar os professores a refletirem sobre a própria atuação escolar e o seu papel no desenvolvimento dos alunos. A fim de potencializar as práticas de leitura, fala, escrita e o desenvolvimento do pensamento crítico.
TEMA PROBLEMA
Para descrever e analisar o referido processo de formação da autonomia o presente site procura situar o leitor sobre a Arte/educação para a formação de sujeitos críticos e autônomos, evidenciando a necessária relação do educador com os aprendizes, de uma forma diferenciada, respeitando sempre os conhecimentos prévios e as experiências dos educandos e demais leitores. Além de preparar o leitor para compreender esse sujeito e sua relação com o mundo. Para isso, algumas perguntas foram norteadoras. As questões foram: De que forma eu poderia contribuir na formação de pessoas e que tipo de sujeito eu deveria formar? A partir de estudos realizados em uma disciplina de Núcleo Livre sobre Paulo Freire (1987-1999) durante minha graduação, sempre me atentei sobre a possibilidade de pensar uma perspectiva diferente de Educação bem distante da educação tradicional de simples transmissão de conteúdos. Uma educação com sentido e significados.
OBJETIVOS
- GERAL
Desenvolver a leitura, apreciação e a crítica de imagens.
- ESPECÍFICO
I. Possibilitar que os alunos sejam capazes de desenvolver o senso crítico, perceberem e compreenderem a variedade de fotografias que representam cenários reais do cotidiano e fotografias alienantes.
II. Motivar os alunos a expressarem suas ideias (de forma oral e escrita).
III. Ter contato com diferentes artes visuais e usos da fotografia. Além de observar a influência das tecnologias e discutir a sua relação com as noções de arte, documento e realidade.
JUSTIFICATIVA
O referido
trabalho é relevante para proporcionar reflexões acerca de questões
educacionais e sociais, bem como, busca identificar a influência das
tecnologias na Arte Visual. De maneira que se possa pensar a formação e
organização de práticas educativas, assim como, questões relacionadas à
participação social. Através da investigação da linguagem das Artes Visuais (vídeos,
fotografias e outros) que normalmente lidam com a visão, como o seu meio
principal de apreciação. O trabalho contribui assim, para promover debates
que envolva diversos leitores, alunos e professores. A partir do diálogo e da
contextualização sobre o uso da Arte. Desse modo, busca levar possibilidades
ao professor e aos alunos, sugerindo usarem imagens do cotidiano,
incorporando problemas sociais de modo que a comunicação seja facilitada.
Para assim, promover reflexões sobre a influência das fotografias no nosso cotidiano.
Bem como, identificar nelas questões de nossa identidade nacional ou de infra
estruturas (ir) regulares. Por meio desse trabalho, o site poderá
potencializar as práticas de leitura, fala e escrita. Além de possibilitar ao
professor analisar criticamente algumas das artes visuais presentes entre os
trabalhos disponibilizados neste site ou no blog aqui disponível. Nesta
perspectiva, Freire (1996) apresenta a importância do diálogo no processo de
comunicação. Para ele, o uso da linguagem é núcleo desta pedagogia, por se
constituir na palavra, processo fundamental para a consciência de mundo e de
si mesmo como ser inacabado. Nessa direção, insiste na necessidade do
educador desenvolver o senso crítico dos educandos, bem como, possibilitar
que os estudantes percebam que ensinar não é apenas transferir conteúdos.
Assim para Freire, "o educador democrático não pode negar-se o dever de,
na sua prática docente, reforçar a
capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão... (1996, p.
13). Nessa perspectiva, o site visa a interação dos sujeitos para a aquisição
da autonomia, considerando várias manifestações do uso da linguagem e das
artes visuais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste sentido, buscou suporte teórico a partir de algumas obras do educador Paulo Freire: Educação como prática da liberdade (1967) e Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente (1996), sobretudo relativa à concepção de educação e autonomia desse educador. A condução do estudo foi ancorado ainda pelas reflexões de Fernanda Cunha (2013), Esner (2008), SCHECHNER 2006, sites pedagógicos, entre outros. Sabe-se que o contato com diferentes imagens artísticas por si só não garante o desnvolvimento da leitura, fala, escrita e o desenvolvimento do pensamento crítico. Contudo, esse contato pode se constituir em possibilidades para o aperfeiçoamento dessas habilidades.
METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
CUNHA, Fernanda Pereira da. Performances Culturais Intermidiáticas. Você
tem Fome de quê? Consumo de sinais.
- Cunha, Fernanda P. Como realizar performances culturais arte/educativas sem
desígnio pedagógico-crítico?. 22º Encontro Nacional Anpap: Ecossistemas Estéticos,
Belém, p.2410-2420, 2013.
- CUNHA, Fernanda Pereira da Cunha. Paisagens pedagógicas Digitais: resistência,
resiliência, (re)existência. 2018. 5 p. (Professora Associada EMAC/UFG)- Universidade
Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
ESNER, Elliot E, O que pode a educação aprender das artes sobre a prática da
educação? Currículo sem fronteiras, v.8,n.2, pp.5-17, Julho/Dez 2008.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática docente. São Paulo: Paz e Terra (1996).
SCHECHNER, Richard. 2006. "O que é performance?", em Performance studies: an
introduccion, second edition. New York & London: Routledge, p. 28-51.
REFERÊNCIAS DE SITES
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bc-ioue8bPM&vl=pt. Acesso em 04/11/2018.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GYCJt7VTnKc&t=30s. Acesso em 04/11/2018.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vrwLeUwP4ho. Acesso em 04/11/2018.
Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=RYA_SDPqsm8. Acesso em 04/11/2018.